5 de agosto de 2009

Quero Ser Poeta

Não quero ser um homem qualquer
Seguindo passos de outros
Indo por um caminho já trilhado
Quero andar com meus próprios pés
Pisar em solo virgem
Transformar utopias em realidade
Abrindo espaço
Quero tocar a vida com as mãos
Minhas mãos
Ter sonhos inatingíveis
Rejeito a idéia de aceitar e calar
Quero questionar
Quero ser poeta
Ser amiga íntima do meu caderno
As palavras escritas serão minhas vozes
E quero gritar
Alto, bem alto

Não vou sair desta vida
Sem eternizar meu eu
Podem até esquecer meu rosto
Mas minha essência não morrerá
Será uma eterna lembrança
Palavras não morrem nunca
Nem que jogadas ao vento
Quero meus sonhos vivos
Porque eles são maiores do que o céu
E eu sou maior do que meus sonhos


(ana maria de abreu siqueira)

As Valsas Invisíveis


Certa vez um rapaz chamado Eduardo Trindade visitou meu blog e virei sua fã desde que lí suas primeiras palavras. Ontem estava eu a organizar meu livros e "reabri" o livro desse poeta: As Valsas Invisíveis! O mesmo é vendido em diferentes livrarias, mas preferi comprar direto do autor e, por isso, recebi "um abraço em forma de poesia" (palavras do mesmo)!

É difícil escolher uma posia preferida, mas existe uma que me encanta por demais: "Neve".
(eu já encontrei meu floquinho de neve!)

Outra poesia que me encatou foi "Versos", na qual ele descreve versos que caminham pelas ruas e se encontram, formando rimas... DIVIDO! Precisa ler para ver que associação simples, delicada e bem escrita sobre como nasce uma poesia!
Obrigada pelas palavras, Eduardo!
p.s. Quando estava escrevendo este post descobri que uma outra blogueira, Maggie, escreveu também sobre "As Valsas Invisóveios" confira aqui! Bom, só para confirmar o que escrevi!