Enquanto atravessava a porteira, lembranças de um passado voavam feito borboletas, passou tempo ainda a admirá-las antes de avançar pelo terreno, como se quisesse decorar o caminho, mesmo sabendo que não era necessário. Sabia andar ali de olhos fechados. A vida não mudou muito naquele lugar, não guardava dúvidas que encontraria o mesmo jardim, a mesma casa, os mesmos rostos, as mesmas gargalhadas, o mesmo gosto de comida, o mesmo cheiro de café.
Algumas coisas nunca mudam, nem precisam, são infindáveis passe o tempo que passar.
(ana maria de abreu siqueira)
Um comentário:
É verdade.... existem lugares, sensações e pessoas eternos...
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