Não quero parecer ousada
Mas não posso ignorar meus sentidos
Tua voluptuosidade me deixa perdida
Tu me afagas com os olhos
Eu me entrego aos teus galanteios
E recolho-me em teus braços
Gosto de sentir o teu cheiro
Respirar o ar que tu respiras
Falar com minha boca na tua
Quando estou contigo
Sinto meu corpo estremecer
Minha inocência teme a indecência
Difícil fugir desse ímpeto
Quando tu olhas nos meus olhos
Meus pensamentos transviam-se
Sem que eu possa me controlar
Quando sinto teu toque
Esqueço meu lado pueril
Sinto um ardor que me contamina
Fecho os olhos para sentir teu calor
Cada detalhe do teu beijo
E os efeitos do teu corpo junto ao meu
(ana maria de abreu siqueira)
2 comentários:
"Minha inocência teme a indecência..."
Fabuloso.
Você está inspirada, hein? Há algo de novo no ar?
Postar um comentário