Que sorriu meio sem graça
E disse-me com uma voz tímida:
“Oi! Meu nome é Poesia!”
Queria brincar,
Olhou em meus olhos,
Segurou a minha mão, e disse: “Vem, eu vou ensinar!”
E entregou-me todas as letras do alfabeto!
“Vai, escreve!”
Eu, meio desajeitada,
Escrevi assim:
Linda poesia
Ela sorriu espontaneamente
E achei até que tinha crescido um pouco mais
E, com uma voz mais alegre:
“Eu quero mais!”
Doce poesia
Reflete meu coração
Alegra-me com seu sorriso
Faz brotar minhas emoções
E foi assim que a Poesia
Minha pequena Poesia
Deixou de ser menina
E virou mulher
Com lindas curvas
Cheia de lembranças e sonhos
Viveu meus amores
Sentiu os meus medos
E desfaleceu suavemente
Feliz por ter vivido
E se eternizado nessas palavras
(Ana Maria de Abreu)
(Foto de Miguel Lopes)
2 comentários:
Huuumm!!! Estou feliz por estar voltando cada vez melhor sua inspiração! Esta poesia foi delicada como você! Beijos!
Cadê as novas poesias?
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